O tempo vem, o tempo vai
Nestes encontros e desencontros
Há sempre a esperança
De se vivenciar momentos mágicos
Junto a um amigo de infância
Aquele amigo irmão
Que vem no coração
Como naquele tempo
Em que escondíamos
Os chinelos do vovô
E a malícia não existia
Quisera poder reencontrar
Aquele amigo irmão
E poder abracá-lo
Como naquele tempo
Em que sonhávamos
Com uma amizade
Que durasse a vida inteira.
No ontem, no hoje
O segredo desvendado
Amigos para sempre
Mesmo que separados
(Luiza Pinto Moura, Junho, 2012)