SEPARAÇÃO: SEUS BENS, MEUS BENS, NOSSOS FILHOS, AGORA SÓ SEUS FILHOS

No inicio do namoro: meu amor, meu bem, minha linda. Tomá-se decisão para o matrimônio.

Primeiros anos promessas, carinho , atenção. A prole vai chegando e a Mãezinha precisa dar atenção redobrada: ser a namorada, a esposa, a amante e a matriarca. E no mundo moderno capitalista: a funcionária, a empresária, enfim a vida profissional que teria que prevalecer, vai abrindo muitas vezes espaço para o desmoronamentos dos sonhos de liberdade.

E essa mulher não consegue exercer tantas funções. E o Senhor marido se prevalece dessas "fraquezas", dessa heróina e começa as lamentações e entra a terceira pessoa no relacionamento. Com todas as características que ela um dia possuía. Então agora vamos desatar o nó: bruxa, desorganizada e outros. Quero ser livre! Agora começa a peleja: Juiz, advogado e família de ambos. Mas que tem razão? Quais os direitos dela? E dele? E dos filhos?

A disputa pelos bens...que antes era Meu bem, meu bem.Transformá-se em BENS! E quando se fala em pensão alimentícia o sujeito acha que é bem fácil alimentá-los com migalhas com se fossem pássaros.

Um homem que fica sem noção de valores e acredita que pode uma família de quatro pessoas serem alimentadas com uma pensão de R$ 150,00 reais. Merecia ficar durante um mês com a terça parte dessa renda e anotar todos seus valores gastos. Assim saberia que país é esse...

As leis existem mais não se cumprem. Aquela menina que saiu sozinha de casa, volta, mas agora acompanhada com os BENS adquiridos com uma vivência de uma vida louca. Eles pertencem somente a você, Mãe! A bolsa-família existe. Vire-se!

E o bicho- homem vai a busca de novas aventuras e fazer mais BENS e deixá-los neste mundo de Meu Deus. Ele pode é homem. Ela é vagabunda. Ele é garanhão,é pegador. Ela é depravada. Que ideias absurdas , em pleno século 21. Os direitos são iguais, as oportunidades também são iguais. O mundo evoluiu, mas alguns homens nordestinos ainda tem muitas coisas para aprenderem:

"Família ideia genial de Deus"(Autor Desconhecido)

(Luiza Pinto Moura, Novembro,2010)