Neste final de semana estive no sitio de um conhecido, amigo. E na conversa de mulheres uma dela contava que um "senhor"trocara um casamento de mais de cinquenta anos por uma jovem e contava de uma tal forma que até parecia que ela não era do sexo feminino. Ele mostrava que casamento não era para sempre e que o que mais valia era ter amigos que ligassem sempre, mas que não valia ter um amor que a segurasse. Porque viver assim e assado era o que era vida mesmo c que fosse dessa maneira, enganando os velhinhos(ainda que você não pode ver a minha cara...a vontade de gargalhar)Que ela tinha muitos amigos, mas que não eram seus amantes, porem ligavam sempre...isso era o melhor. Penso que saudade é presença dos ausentes.E cheguei a conclusão que este "senhor" que se acha tão jovem esqueceu um detalhe: Muitas vezes pensamos que estamos enganando , mas nos que somos enganados. Verdade ou mentira?
Porém o semblante da moça que fizera o comentario era que mostrava a insatisfação de não ser amada e não ser ninguém na vida de outra pessoa. Despeitada, com certeza.Toda mulher quer ser alguém na vida de alguem, seja amigo, namorado, amante ou algo que possamos chamar de " seu ou meu" com ares de possuidor, mesmo que seja do contrário.
Estive presente em um casamento que foi realizado a trinta e cinco anos e sou testemunha que eles vivem juntos dividindo alegrias, tristezas, caras feias e muitas outras coisas mais. E ainda são felizes. Não importa o que os outros pensem, digam ou falem o mais importante e que sejam para sempre eternos namorados porque para dar certo e necessário que se consiga, pelo menos, conversar por alguns momentos, pois quando tudo mais faltar existe um dialogo que poderá segurar um amor. E recordando um livro de Zibia Gasparetto: NINGUÉM É DE NINGUÉM. temos que aproveitar para fazermos mais e mais muitos amigos, os quais possamos conviver por uma eternidade.
Bom domingo!
Muita Paz!
Luiza Pinto Moura
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