terça-feira, 13 de julho de 2010

FESTA DAS MAROCAS


A cidade enfeitada de bandeirolas, as moças que corriam para casas das costureiras para fazerem "uma roupa nova", para cada dia da festa. Os corações que ( pensando no paquera) aceleravam para chegada do carro da PITÚ, dirigido por Otoni , que fazia a locução do inicio ao fim, ao som de cirandas, coco de roda, músicas tradicionais nordestinas da época junina. a CRÔNICA DA DESPEDIDA feita por Dr. Marcondes...até a lista dos BOIADOS. Quantas saudades!

As idealizadoras da FESTA DAS MAROCAS, continuaram marocando, mas a juventude foi a cada dia inovando e apagando assim a tradição, porém o reencontro de velhos ou novos amigos é o MARCO histórico desse EVENTO.

A SORÓ SERENO, transformou-se numa DRILHA estilizada, o café da manhã carregado em marmitas para ser consumido após os festejos e apresentações de algumas Quadrilhas no Largo da Siqueira Campos.

A noite, os festejos no Pátio da Feira, porque a festa já não comporta no Centro da Cidade. Os jovens de ontem e os jovens de hoje se encontram e fazem a festa mais bonita. Para alguns saudosistas fica a crítica, mas não não seria FESTAS DAS MAROCAS se não houvesse fofocas.

O cantador propaga: "Onde tem MAROCA, tem que ter fofoca..."

Quem faz a festa mais bonita é o seu astral, a companhia de bons amigos e o reencontro de pessoas queridas. Façam a sua REDENÇÃO melhor a cada ano, MAROCAS!


(Luiza Pinto Moura,Memórias, Julho de 2010)

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