No Interior de Pernambuco, quando os agricultores iam para o roçado faziam almoço em um rancho feito de cambão de milho, para o casal Seu Luiz e dona Josefa que saia todas as manhãs para o roçado não era diferente, eles levavam junto a filhinha , de nome Luiza.
A rotina seguia sempre sem muitas novidades, de casa para o roçado e do roçado para casa.No domingo iam a capela ouvir a missa , celebrada pelo padre Severino e segunda feira iam a feira comprar alguns mantimentos. Era um casal muito feliz e temente a Deus e a Santa Imaculada Conceição.
Em um desses dias que foram ao roçado deixaram a filhinha Luiza, dormindo na rede, parecia um anjinho. Todos a chamava de Cravo Branco. Uma pele muito rosada, os cabelos encaracolados, parecia São João Menino, aqueles que pintado parece mais um milagre. Foram limpar mato, preparar a terra para plantação, o dia de São José estava se aproximando e a plantação vingava.Ao longe avistara na casinha uma fumaça, saíram correndo e viram a casinha em chamas, o fogaréu tomara toda a porta e janelas, mas ouviram o choro de criança. Seu Luiz se valeu da Virgem Maria e emburacou na choupana sem pensar duas vezes, conseguiu resgatar ilesa aquela criatura tão importante para aquela família. Ambos de joelhos agradeciam aquele livramento.
A criança não percebeu o perigo que passou tão perto da sua vida, os pais quando retornaram foram mais uma vez a capela agradecer a Imaculada Conceição e a Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Severino orou junto com eles e a cidadezinha toda ficou sabendo do Milagre ocorrido naquela família abençoada.
A casinha de sapê, uma família unida e a devoção fizeram a diferença para muitos que até hoje lembram desse acontecimento. O amor superou o medo da morte. Deus seja Louvado!
A rotina seguia sempre sem muitas novidades, de casa para o roçado e do roçado para casa.No domingo iam a capela ouvir a missa , celebrada pelo padre Severino e segunda feira iam a feira comprar alguns mantimentos. Era um casal muito feliz e temente a Deus e a Santa Imaculada Conceição.
Em um desses dias que foram ao roçado deixaram a filhinha Luiza, dormindo na rede, parecia um anjinho. Todos a chamava de Cravo Branco. Uma pele muito rosada, os cabelos encaracolados, parecia São João Menino, aqueles que pintado parece mais um milagre. Foram limpar mato, preparar a terra para plantação, o dia de São José estava se aproximando e a plantação vingava.Ao longe avistara na casinha uma fumaça, saíram correndo e viram a casinha em chamas, o fogaréu tomara toda a porta e janelas, mas ouviram o choro de criança. Seu Luiz se valeu da Virgem Maria e emburacou na choupana sem pensar duas vezes, conseguiu resgatar ilesa aquela criatura tão importante para aquela família. Ambos de joelhos agradeciam aquele livramento.
A criança não percebeu o perigo que passou tão perto da sua vida, os pais quando retornaram foram mais uma vez a capela agradecer a Imaculada Conceição e a Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Severino orou junto com eles e a cidadezinha toda ficou sabendo do Milagre ocorrido naquela família abençoada.
A casinha de sapê, uma família unida e a devoção fizeram a diferença para muitos que até hoje lembram desse acontecimento. O amor superou o medo da morte. Deus seja Louvado!
(Luiza Pinto Moura. Memórias, Julho, 2010)
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