Senhor Jesus!...
Recordando-te a vinda, quando te
exaltastes na manjedoura por luz nas trevas, vimos pedir-te a
bênção.
Revela-nos se muitos de nós
trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves
em torrentes de alegria.
Sabes, Senhor, que temos escalado
culminâncias... Possuímos cultura e riqueza, tesouro e palácios,
máquinas que estudam as constelações e engenhos que voam no Espaço!
Falamos de ti – de ti que
volveste dos continentes celestes, em socorro dos que choram na
poeira do mundo, no tope dos altos edifícios em que amontoamos
reconforto, sem coragem de estender os braços aos companheiros que
recolhias no chão...
Destacamos a excelência de teus
ensinos, agarrados ao supérfluo, esquecidos de que não guardaste uma
pedra em que repousar a cabeça; e, ainda agora, quando te
comemoramos o natalício, louvamos-te o nome, em torno da mesa farta,
trancando inconscientemente as portas do coração aos que se arrastam
na rua!
Nunca tivemos, como agora, tanta
abastança e tanta penúria, tanta inteligência e tanta discórdia!
Tanto contraste doloroso, Mestre, tão só por olvidarmos que ninguém
é feliz sem a felicidade dos outros...
Desprezamos a sinceridade e
caímos na ilusão, estamos ricos de ciência e pobres de amor.
É por isso que, em te lembrando a
humildade, nós te rogamos para que nos perdoe e ame ainda...
Se algo te podemos suplicar além
disso, desculpa o nada que te ofertamos, em troca do tudo que nos
dás e faze-nos mais simples!...
Enquanto o Natal se renova,
restaurando-nos a esperança, derrama o bálsamo de tua bondade sobre
as nossas preces, e deixa, Senhor, que venhamos a ouvir de novo,
entre as lágrimas de júbilo que nos vertem da alma, a sublime canção
com que os Céus te glorificam o berço de palha, ao clarão das
estrelas:
- Glória a Deus nas alturas, paz
na Terra, boa vontade para com os homens!
Pelo Espírito: Emmanuel Do livro: Antologia Mediúnica de Natal Psicografia: Francisco Cândido Xavier |
LUIZA MOURA ETERNA APRENDIZ - Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos "asas para voar".
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
PRECE DO NATAL - EMMANUEL
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