sábado, 5 de dezembro de 2009

SAUDADES

De repente um grito
Preso na garganta
Quisera chamar teu nome
Mas a voz se cala, não sei se consigo
Foram instantes maravilhosos
Que passei ao teu lado

Recordo-me daquele momento
Debaixo do cajueiro
Tuas doces palavras
Embalavam meus sonhos

De repente a realidade
O sonho era a tua saudade
Que soprava como um sussurrar
Aos meus ouvidos: TE AMO!
Ah, se soubesses...
O quanto me fazes falta...
(Luiza Pinto Moura, Setembro, 2009)

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